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quinta-feira, 11 de julho de 2013
Nas ruas de Natal, manifestantes pedem o fim da corrupção no pais Saúde, educação, segurança e temas exóticos como obrigatoriedade do serviço militar para mullheres marca greve geral em Natal
Bartolomeu Vandalista: “Direitos iguais para homens e mulheres”
A população foi às ruas de Natal novamente na manhã de hoje protestar e reivindicar direitos básicos de cidadania.
Temas como a melhoria no serviço de segurança, saúde, educação e mobilidade urbana foram as principais motivações para que os manifestantes portassem cartazes e gritassem palavras de ordem em prol de uma pais melhor.
(Foto: Alberto Leandro)
Entre bandeiras e faixas de reivindicações, boa parte dos participantes se mostra indignada contra corrupção e a impunidade. A maioria das mensagens tinha endereço certo: os políticos.
Mas o protesto mais irreverente foi o exibido pelo exótico estudante Bartolomeu “Vandalista” que trajando uma roupa de palhaço pedia a obrigatoriedade do serviço militar para mulheres.
“ Elas não querem igualdade?”
O estudante Saul Barros, 18 anos, portava um cartaz pedindo o fim da corrupção no pais:
“ Estou aqui para gritar conta esses corruptos que nos envergonham e que vivem de mordomias do dinheiro público”, disse.
Envolto em uma bandeira brasileira, o bancário, Hildegardis Socrátes pedia por imediata reforma no Poder Judiciário:
“ Quero uma melhor justiça nesse país para combater a corrupção, Mas seus pleitos também eram locais:
Também vim aqui lutar contra o governo Rosalba e pela reposição das perdas salariais dos trabalhadores da minha categoria”.
Acompanhada do filho Edgar, a estudante Priscila Flávia também foi gritar contra a corrupção:
“Mas sobretudo pela educação e segurança para garantir um futuro melhor ao meu garoto”, pediu.
(Foto: Alberto Leandro)
A estudante Priscila Flávia quer um futuro de educação e segurança melhor para o filho.
Dentro do espírito da Revolta do Busão, a estudante Rachel Freitas, 15 anos, veio ao protesto para pedir melhorias nos transportes públicos, “mas também quero o passe livre, uma melhor educação e o fim da corrupção”, declarou.
Entre os participantes havia protestos inusitados como o feito pelo funcionário público que escreveu um poema no corpo pedindo sexo e poder.
“ Mas eu estou aqui para lutar pela diminuição da carga horária no trabalho, por saúde e educação.
(Foto: Alberto Leandro)
A professora Sandra Macêdo veio de Parnamirim para pedir mais verbas para a educação.
“ Acho que aprovação dos 75% dos royalties para a educação não é suficiente para melhorar a situação.
Quero compromisso com a valorização com os profissionais”
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