Condenado por crime cometido há 15 anos, Paulo quer dar assistência a quem vive atrás das grades.
Em junho de 2014, Paulo Wanderlan Lino Teixeira, 42 anos, deverá receber o seu diploma de curso superior.
Atualmente, Paulo está no 9º período de direito e sonha em ser advogado criminalista.
O universitário pretende trabalhar para dar assistência às pessoas que vivem esquecidas atrás das grades do sistema prisional brasileiro.
Grades das quais ele conseguiu se ver livre em 2010 e ingressar na faculdade.
Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press
Paulo está pagando até hoje pelo assassinato que cometeu em janeiro de 1998.
Ele foi julgado, condenado e, em regime aberto, conta os dias para terminar o curso e deixar para trás as marcas da passagem por dois presídios do estado.
Em três anos e seis meses de cárcere, Paulo nunca permitiu que seus dois filhos o visitassem na cadeia.
Dentro do presídio, presenciou rebeliões, testemunhou agressões e muitos assassinatos.
Cenas que o fazem até hoje acordar de pesadelos no meio da noite.
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